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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
27/08/2007 |
Data da última atualização: |
02/08/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
MELO, R. F. de; DIAS, L. E.; ASSIS, I. R.; FARIA, A. F. |
Afiliação: |
ROSELI FREIRE DE MELO, CPATSA. |
Título: |
Influência do arsênio e fósforo sobre o crescimento de duas essências florestais |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Conquistas e desafios da ciência do solo brasileira: anais. Porto Alegre: SBCS, 2007. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Este trabalho teve como objetivos avaliar a influencia da interação de diferentes doses de arsênio (As) e Fósforo (P) no crescimento de mudas com quatro meses de idade, de duas espécies florestais ingá (Inga edulis Mart.) e angico-vermelho [Anadenanthera peregrina (L.) Speg.]. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 5x3 sendo 5 doses de As (0,0; 100; 200; 400 e 800 mg dm-3) e 3 doses de P (0,0; 150 e 450 mg dm-3), as amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo foram incubadas com as doses de As e P por período de 15 dias as quais resultaram numa disponibilidade de 0,0; 25,42; 58,88; 188,88 e 382,95 mg dm-3 para As e de 2,56; 72,13 e 221,37 mg dm-3 respectivamente, pelo extrator Mehlich-3. Com apenas 10 dias de exposição as plantas de ingá apresentaram as bordas das folhas basais arroxeadas com clorose internerval, seguida de necrose, sintomas também observado nas plantas de angico, nas doses de 400 e 800 mg dm-3 de As na ausência de P. Esse resultado evidencia que o P reduz a toxicidade das plantas ao As, mesmo em doses elevada. Por outro lado, as doses crescentes de arsênio mesmo na presença do P no solo contribuíram para reduzir significativamente as variáveis de crescimento como produção de matéria seca de raízes e parte aérea, altura e diâmetro de planta e conseqüentemente o incremento de altura e diâmetro de ambas às espécies. Portanto, quando observado as doses de P dentro de cada dose de As, constatamos que a maioria das variáveis estudadas tende a aumentar seus valores médios, principalmente nas plantas de angico. Com isso conclui-se que o efeito da contaminação varia com as espécies, levando-se em consideração os sintomas de toxidez foliar e as variáveis analisadas. As plantas de angico apresentaram-se mais tolerantes que as de ingá, indicando que, possivelmente seja uma planta com potencial para fitorremediação que será confirmada após a análise do material vegetal. e antropogênica. A ciclagem biogeoquímica de As e o fluxo natural desse elemento na biosfera têm sido alterados em função da crescente atividade de mineração e uso de pesticidas e conservantes de madeiras entre outros, que resultam na contaminação do solo e demais componentes dos ecossistemas. Grande esforço tem sido feito visando à recuperação de solos contaminados com As, sendo uma das alternativas para isso o emprego de plantas tolerantes com potencial para extração ou estabilização do contaminante processo conhecido por fitorremediação [1]. Arsenato e fosfato são quimicamente análogos e pode interferir no metabolismo do fosfato, visto que dentro da planta o arsenato é convertido a arsenito que reage com os grupos sulfídril de enzimas e proteínas conduzindo a inibição das funções da célula resultando em morte dos tecidos celulares [7]. Estudos com plantas mostram que arsenato é translocado pelo mesmo sistema de transporte do fosfato e que a presença de fosfato reduz a absorção do arsenato devido a elevada afinidade do sistema de absorção pelo fosfato [7]. O efeito competitivo entre arsenato e fosfato nos solos tem sido demonstrado em diversas pesquisas e em vários países do mundo, porém no Brasil são escassos estudos dessa natureza. O As e o fósforo (P) têm propriedades químicas similares; conseqüentemente, tem comportamentos semelhantes no solo. O P e o As podem competir pelos mesmos sítios de adsorção do solo e absorção pela planta [2]. Estudos indicam que o P adicionado ao solo pode aumentar a fitotoxicidade liberando mais As para solução [6]. Por outro lado, em alguns estudos o fosfato pode reduzir os efeitos tóxicos do arsenato melhorando a nutrição das plantas com fosfato [8, 9], porém esse comportamento parece depender do tipo de solo e da espécie vegetal. Assim, a presença de fósforo em solos contaminado representa um papel importante na fitoextração. O presente estudo objetivou-se avaliar a influencia da interação P MenosEste trabalho teve como objetivos avaliar a influencia da interação de diferentes doses de arsênio (As) e Fósforo (P) no crescimento de mudas com quatro meses de idade, de duas espécies florestais ingá (Inga edulis Mart.) e angico-vermelho [Anadenanthera peregrina (L.) Speg.]. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições, em esquema fatorial 5x3 sendo 5 doses de As (0,0; 100; 200; 400 e 800 mg dm-3) e 3 doses de P (0,0; 150 e 450 mg dm-3), as amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo foram incubadas com as doses de As e P por período de 15 dias as quais resultaram numa disponibilidade de 0,0; 25,42; 58,88; 188,88 e 382,95 mg dm-3 para As e de 2,56; 72,13 e 221,37 mg dm-3 respectivamente, pelo extrator Mehlich-3. Com apenas 10 dias de exposição as plantas de ingá apresentaram as bordas das folhas basais arroxeadas com clorose internerval, seguida de necrose, sintomas também observado nas plantas de angico, nas doses de 400 e 800 mg dm-3 de As na ausência de P. Esse resultado evidencia que o P reduz a toxicidade das plantas ao As, mesmo em doses elevada. Por outro lado, as doses crescentes de arsênio mesmo na presença do P no solo contribuíram para reduzir significativamente as variáveis de crescimento como produção de matéria seca de raízes e parte aérea, altura e diâmetro de planta e conseqüentemente o incremento de altura e diâmetro de ambas às espécies. Portanto, quando observado as doses de P dentro de cada dose de As, constatamos que a maioria... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Arsenato; Arsênio; Espécie florestal; Fitorremediação; Fósfor; Toxicidade. |
Thesagro: |
Angico Vermelho; Crescimento; Ingá. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPATSA/36071/1/OPB1404.pdf
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Marc: |
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Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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6. | | FARIA, A. F. de; SCHULMAN, P.; MEYER, M. C.; CRUZ-MAGALHÃES, V.; MEDEIROS, F. H. V. Sete anos de eficácia de produtos de biocontrole de mofo branco na germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum no Brasil: uma metanálise. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA, 53., 2023, Brasília, DF. Anais... Brasília, DF: SBF, 2023. resumo. p. 221. Título em inglês: Seven years of white mold biocontrol product's performance efficacy on Sclerotinia sclerotiorum carpogenic germination in Brazil: a meta-analysis.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Soja. |
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7. | | FARIA, A. F. de; HASEGAWA, P. N.; CHAGAS, E.; PIO, R.; PURGATTO, E.; MERCADANTE, A. Z. Cultivar influence on carotenoid composition of loquats from Brazil. Journal of food composition and analysis, v. 22, n. 3, p. 196-203, 2009.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Roraima. |
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9. | | OLIVEIRA, F. A. de; CASTRO, C. de; BORKERT, C. M.; SFREDO, G. J.; OLIVEIRA JÚNIOR, A. de; FARIA, A. F. Adubação da soja com macro e micronutrientes e manejo da fertilidade do solo em rotação de culturas em solos do Brasil (04.2000.326-04). In: HOFFMANN-CAMPO, C. B.; SARAIVA, O. F. (Org.). Resultados de pesquisa da Embrapa Soja - 2002: solos. Londrina: Embrapa Soja, 2003. p. 27-34. (Embrapa Soja. Documentos, 215).Biblioteca(s): Embrapa Soja. |
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10. | | FONTES, R. L. F.; FERREIRA, G. B.; VENEGAS, V. H. A.; NEVES, J. C. L.; FARIA, A. F. de; FONTES, M. P. F. Bioavailability of soil Cu, Fe, Mn and Zn from soil fractions. Semina: Ciências Agrárias, v. 42, n. 1, p. 19-42, jan./fev. 2021.Tipo: Artigo em Periódico Indexado |
Biblioteca(s): Embrapa Algodão. |
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11. | | HASEGAWA, P. N.; FARIA, A. F. de; MERCADANTE, A. Z.; CHAGAS, E. A.; PIO, R.; LAJOLO, F. M.; CORDENUNSI, B. R.; PURGATTO, E. Chemical composition of five loquat cultivars planted in Brazil. Ciência e tecnologia de alimentos, Campinas, v.30, n.2, p.552-559, abr.-jun., 2010Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Roraima. |
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12. | | DOMINGOS, D. F.; FARIA, A. F. de; GALAVERNA, R. S.; EBERLIN, M. N.; GREENFIELD, P.; ZUCCHI, T. D.; MELO, I. S. de; TRAN-DINH, N.; MIDGLEY, D.; OLIVEIRA, V. M. Genomic and chemical insights into biosurfactant production by the mangrove-derived strain Bacillus safensis CCMA-560. Applied Microbiology and Biotechnology, Heidelberg, v. 99, n. 7, p. 3155-3167, 2015.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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13. | | FARIA, A. F. de; SCHULMAN, P.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; CRUZ-MAGALHÃES, V.; GODOY, C. V.; GUIMARÃES, R. A.; SILVA, L. H. C. P. da; GOUSSAIN, M. M.; MARTINS M. C.; NUNES JUNIOR, J.; VENANCIO, W. S.; FANTIN, L.; BRUSTOLIN, R.; JACCOUD FILHO, D. de S.; CARNEIRO, L. C.; JULIATTI, F. C.; MEDEIROS, F. H. V. Seven years of white mold biocontrol product's performance efficacy on Sclerotinia sclerotiorum carpogenic germination in Brazil: A meta-analysis. Biological Control, v. 176, 105080, 2022. 8 p.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 2 |
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